Aconteceu em José Brandão
Eu estive lá durante sete anos, todas as noites, vendendo meus pastéis e sendo testemunha da história daquela praça.
Entre os acontecimentos eu fui testemunha desta:
Embate entre Deus e o diabo
E a liberdade foi subjugada, humilhada. Venceram os Bush, os traficantes, os violentos. Derrotado o povo, a família, a fé e a segurança.
Na tela, propriedade ou iniciativa não importa de quem, “Jesus” teve seu som suprimido pelo alto som do bar mais próximo... “falta de respeito” bradaram as vozes da fé. Fé tão escassa nos dias de hoje onde crianças de 10 anos ou mais continuam freqüentando lugares impróprios até para os adultos tal o abuso de drogas, lícitas ou ilícitas, cachaças, maconha, conhaques, cocaína, misturando num único ambiente “mulheres putas” e meninas.
No meio da noite, o trabalhador sai correndo, corre a multidão, tiros e dois baleados.
Jovens, sangue manchando a roupa, pavor... Será que o Rio de Janeiro invadiu Caeté, ou Caeté cresceu e virou Rio de Janeiro?
Preso, o atirador talvez tenha lido esta minha carta em casa no jornal da mesma semana, relembrando o horror que provocou e tentando descobrir o motivo que o levou a tal, ou... Quem o levou a tal?
Devem ter alegado legítima defesa, mas o principal talvez nem as autoridades, nem o tempo irão responder. De onde veio aquela arma que deveria ser objeto exclusivo das forças armadas?
Muitas respostas serão veiculadas, talvez idênticas ás armas químicas do Iraque que nunca apareceram, á CPMF que seria temporária...
Muitos saberão a verdadeira origem da arma, mas seremos obrigados mais uma vez a acreditar que a “vovozinha comeu o lobo mau” e que o “nariz do Pinóquio cresce quando ele fala a verdade”...
Acredite quem quiser .......
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